PRIMEIROS PASSOS - Para Você Nosso Aluno Iniciante


Linha do Tempo da História da Música

Este quadro é uma espécie de "mapa rodoviário", que, longe de ser completo, busca apenas informar ao iniciante os principais períodos, estilos e influências da história da música. Obviamente, como todo o esquema, ele passa por cima das inúmeras nuanças que cada período teve.

1600
1700
1800
1900
2000
Música Antiga(? - Até c. 1610)Barroco(c. 1600 - 1740)Clássico(1740 - 1800)Romantismo(1800 - 1912)Música Moderna e Contemporânea(1912 - fim do mundo)
Predomínio da música religiosa; desenvolvimento de instrumentos e formas musicais como o cravo e o órgão;Principais compositores:
G. P. Palestrina
Josquin Des Prés
Giovanni Gabrielli
Desenvolvimento da músuca instrumental profana, especialmente as danças e suítes de danças. Religiosidade ainda forte, em especial nas obras para órgão e religiosas. As formas musicais ainda são influenciadas pelo período anterior: oratórios, a recém-criada ópera, Concertos para diversos instrumentos. Os compositores são assalariados de príncipes ou da Igreja.Principais compositores:
J.S. Bach, G.F. Haendel, A. Sammartini, G.P. Telleman, H. Purcell
Os excessos do barroco são cortados em prol de uma volta ao estilo refinado e, porque não dizer, frívolo.São criadas as formas musicais modernas - sonata, sinfonia e concerto solo.  Surgem os primeiros compositores livres, dos quais o primeiro representante é Mozart.Principais referências:
W.A. Mozart,
J. Haydn
Influenciado pela Revolução Francesa e pelas formas de estado dela decorrente, o Romantismo caracteriza-se pela individualidade e expressão das emoções, sem maiores preocupações com a forma musical. Surge o nacionalismo musical: os compositores tentam expressar a música de sua pátria, mas adaptando-a ao gosto europeu.Principais representantes:
L. V. Beethoven, R. Schumann, F. Liszt, R. Wagner, F. Schubert, G. Verdi, J. Brahms, P. Tchaikovsky, F. Chopin,
Einstein desintegrou o átomo e a música foi desintegrada na seqüência. Romantismo tardio (G. Mahler, Richard Strauss, Hans Pfziner)Expressionismo (A. Schonberg, Alban Berg, Anton Webern, conhecidos como "Segunda Escola de Viena)
Música como instrumento de divulgação política, em especial após a revolução russa; (S. Prokofieff)
Controle estatal sobre os compositores na Alemanha nazista e na União Soviética (Dmitri Shostakovich, por exemplo, sempre andou na corda bamba do regime stalinista)
Nacionalismo exacerbado (Bela Bartók, húngaro, teve suas obras banidas pelo regime nazista)
Neoclacissismo (Stravisnky, o "Grupo dos Seis", formado por compositores franceses)
Música Dodecafônica (Segunda Escola de Viena)
Música Eletrônica e Concreta (Pierre Henry e Pierre Concreil, Karlhainz Stokhausen, Pierre Boulez)
Música pop (John Lennon, Paul McCartney)
Música minimalista (Phillip Glass, Henryk Gorécky, Morton Feldmann)
E, se amanhã de manhã alguém resolver ser genial, é só avisar que eu coloco o nome aqui.




1 – História da Notação Musical
Os sistemas de notação musical existem há milhares de anos. Foram encontradas evidências arqueológicas de escrita musical praticada no Egito e Mesopotâmia por volta do terceiro milênio a.C.. Outros povos também desenvolveram sistemas de notação musical em épocas mais recentes. Os gregos utilizavam um sistema que consistia de símbolos e letras que representavam as notas, sobre o texto de uma canção. Um dos exemplos mais antigos deste tipo é o epitáfio de Seikilos, encontrado em uma tumba na Turquia. Os Gregos tinham pelo menos quatro sistemas derivados das letras do alfabeto;
O conhecimento deste tipo de notação foi perdido juntamente com grande parte da cultura grega após a invasão romana.
O sistema moderno teve suas origens nas neumas(do latim: sinal ou curvado), símbolos que representavam as notas musicais em peças vocais do canto gregoriano, por volta do século VIII. Inicialmente, as neumas , pontos e traços que representavam intervalos e regras de expressão, eram posicionadas sobre as sílabas do texto e serviam como um lembrete da forma de execução para os que já conheciam a música. No entanto este sistema não permitia que pessoas que nunca a tivessem ouvido pudessem cantá-la, pois não era possível representar com precisão as alturas e durações das notas.
Para resolver este problema as notas passaram a ser representadas com distâncias variáveis em relação a uma linha horizontal. Isto permitia representar as alturas. Este sistema evoluiu até uma pauta de quatro linhas, com a utilização de claves que permitiam alterar a extensão das alturas representadas. Inicialmente o sistema não continha símbolos de durações das notas pois elas eram facilmente inferidas pelo texto a ser cantado. Por volta do século X, quatro figuras diferentes foram introduzidas para representar durações relativas entre as notas.
Grande parte do que desenvolvimento da notação musical deriva do trabalho do monge beneditino Guido d’Arezzo (aprox. 992 – aprox. 1050). Entre suas contribuições estão o desenvolvimento da notação absoluta das alturas (onde cada nota ocupa uma posição na pauta de acordo com a nota desejada). Além disso foi o idealizador do solfejo, sistema de ensino musical que permite ao estudante cantar os nomes das notas. Com essa finalidade criou os nomes pelos quais as notas são conhecidas atualmente (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si) em substituição ao sistema de letras de A a G que eram usadas anteriormente. Os nomes foram retirados das sílabas iniciais de um Hino a São João Batista, chamado Ut queant Laxis. Como Guido d’Arezzo utilizou a italiano em seu tratado, seus termos se popularizaram e é essa a principal razão para que a notação moderna utilize termos em italiano.
Nesta época o sistema tonal já estava desenvolvido e o sistema de notação com pautas de cinco linhas tornou-se o padrão para toda a música ocidental, mantendo-se assim até os dias de hoje. O sistema padrão pode ser utilizado para representar música vocal ou instrumental, desde que seja utilizada a escala cromática de 12 semitons ou qualquer de seus subconjuntos, como as escalas diatônicas e pentatônicas. Com a utilização de alguns acidentes adicionais, notas em afinações microtonais também podem ser utilizadas.
2 – Caracteristicas da música e do som.

            Música é a arte de combinar os sons simultânea e sucessivamente, com ordem, equilíbrio e proporção dentro de um tempo.
            A música é constituida de várias partes, algumas matemáticas e estudaveis, outras que vem do coração e da alma trazendo a tona o sentimento que nos faz ser apaixonados por esta arte milenar. A seguir falaremos sobre as principais características da música.
·       Melodia – Conjunto de sons executados em ordem sucessiva, ou seja, em tempo diferente.
o      A melodia é a característica mais familiar aos ouvidos, é ela quem nos faz reconhecer músicas, é ela que cantarolamos quando lembramos ou gostamos de determinada música.
·       Harmonia – Conjunto de sons executados simultaneamente.
o      A harmonia é a parte responsável pela base da melodia, se caracteriza por ser executada sempre em acordes, duas ou mais notas simultaneamente.
·       Ritmo – Ordem em que acontece os sons que formam a Melodia e a Harmonia.
o      O ritmo talvez seja a parte mais complexa de ser entendida dos fatores que formam a música. Ele é responsável pela disposição de sons e silencios dentro de um espaço de tempo.
o      Não confundir com nomes de ritmos que são designados por uma célula ritmica. Ex: Funk, Rock in Roll e jazz.
Som é a sensação produzida no ouvido por vibrações de corpos elásticos. Uma vibração põe em movimento o Ar (pressão atmosférica) que atingem a membrana do tímpano que por sua vez transforma esta percepção em impulsos nervosos que são interpretados pelo cérebro e transformados na maravilhosa sensação de se ouvir. (As vezes não tão maravilhosa, mas estamos estudando pra isso : ) … ok?)
Vibrações regulares – Produzem sons de altura definida, chamados de sons musicais ou notas musicais.
Vibrações irregulares – Produzem sons de altura indefinida, chamados de barulhos. Ex: Chieiras, motor de altomovel e etc…
OBS: Os instrumentos de percussão são identificados como instrumentos de vibração irregular. Sem recentimentos ok???
·       Altura – Determinada pela freqüência das vibrações do corpo elástico. Quanto maior a vibração mais agudo será o som.
·       Duração – tempo de emissão da vibração.
·       Intensidade – Amplitude das vibrações. É determinada pela força ou potencia do corpo que produz as vibrações.
·       Timbre – Combinação de vibrações simultâneas produzidas por determinado corpo elástico. Chamado também de Cor do som. É o que nos faz distinguir  uma voz de uma pessoa conhecida, determinado instrumento.
Todo e qualquer som musical tem as quatro características atuando simultaneamente
Na escrita musical as propriedades do som são apresentadas da seguinte maneira
1.      Altura – pela posição da nota no pentagrama e pela clave.
2.  Duração – pela figura da nota e pelo andamento. A alternância das durações resultam em ritmo.
3.    Intensidade – pelos sinais de dinâmica (Ex: piano, forte e etc…) A alternância de notas com intensidade diferente resulta na dinâmica.
4.   Timbre – pela indicação da voz ou do instrumento que deve executar determinada parte ou partitura.
Representação das características na partitura.
 Melodia – É representada Horizontalmente e por notas em alturas diferentes. Exemplo 1
Harmonia – Representada Verticalmente.
 
Ritmo – Também representado horizontalmente e por figuras diferenciadas, com durações diferentes.
 
Na clasce de instrumentos, existem instrumentos harmônicos, melódicos e percussivos.
Os instrumentos melódicos são caracterizados pela execução de uma nota por vez, embora esses instrumentos em algumas ocasiões possão fazer acordes. Ex: Violinos, contrabaixo, fagote e etc…
Os instrumentos Harmônicos são caracterizados pela execução de notas simultaneas, ou seja, acordes. Ex: Piano, violão, cravo, harpa.
3 – O Pentagrama.

O pentagrama ou pauta musical é a disposição de cinco linhas paralelas horizontais e quatro espaços intermediários, onde se escrevem as notas musicais. Contam-se as linhas e os espaços da pauta de baixo para cima.
5——————————–
                                               4
4——————————–
                                               3
3——————————–
                                               2
2——————————–
                                               1
1——————————–
A nota que está em um espaço não deve passar para a linha de cima nem para a de baixo.
A nota que está numa linha ocupa a metade do espaço superior e a metade do espaço inferior.
Na pauta podem ser escritas apenas nove notas. Para gravar as notas mais agudas ou mais graves, utilizamos as linhas suplementares que nada mais são que curstos segmentos de linhas horizontais  que atuam como uma extensão de pauta mantendo o mesmo distanciamento das linhas da pauta normal.
Contam-se as linhas e os espaços suplementares a partir da pauta.
A largura da linha suplementar é um pouco maior que a cabeça da nota, sendo indivuduais, independentes para cada nota, não podendo ser escrita uma única linha suplementar para a execução de várias notas.
Somente são escritas as linhas suplementares estritamente indispensáveis.
O número de linhas suplementares é ilimitado, mas procura-se evitar os excessos. Tomaremos por padrão em nossos estudos o uso máximo de seis linhas suplementares.
4 – Claves de Sol, Fá e Dó.
O uso do pentagrama permite a grafia relativa, isto é, indica que um som é mais agudo que outro. Para definir o nome de cada nota pauta é necessário dar nome a pelo menos uma delas.
            A clave é um sinal colocado no início da pauta que dá seu nome à nota escrita em sua linha. Nos espaços e nas linhas subsequentes, ascendentes ou descendentes, as notas são nomeadas sucessivamente de acordo com a ordem: DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI – DÓ.

            Atualmente são usadas três claves, são elas de Fá, Sol e Dó. O desenho de cada clave se repete no início de cada nova pauta.




A clave do Sol – marca o lugar da nota sol na segunda linha.
    Sol na segunda Linha
Tendo a posição da nota sol, pode-se deduzir os nomes das  outras notas.
                Dó    Ré  Mi   Fá    Sol  Lá  Si   Dó      Ré  Mi  Fá    Sol
A clave de sol é naturalmente usada para instrumentos agudos como violinos, flautas, oboés, canto, violão, guitarra, partes mais agudas do piano e etc.
A clave de Fá – marca o lugar da nota Fá na quarta linha:
    Fá na quarta linha
Obs: Os dois pontos após a clave de Fá são os resquicios da letra F.
Tendo  a posição da nota fá, pode-se deduzir os nomes das outras notas.
              Sol  Lá   Si   Dó    Ré   Mi   Fá   Sol    Lá   Si  Dó   Ré
A clave de Fá é naturalmente usada para instrumentos mais graves como contrabaixo, violoncelo, fagote, trombone e partes graves do piano.
sendo a comparação entre as claves.
6 – Valores – Figuras rítmicas.

            Na música, existem sons longos e sons breves. Há também momentos quando se interrompe a emissão do som: os silêncios. A duração do som depende da duração da vibração do corpo elástico. A duração de sons define o ritmo.
            O Ritmo é a organização do tempo. O ritmo não é portanto, um som, mas somente uma organização do tempo. Antigamente eram as palavras que indicavam, mais ou menos, o tempo de duração de cada nota. No princípio do século XIII surgiram as figuras mensurais para determinar a duração dos sons. As mais antigas eram a Máxima, a Longa, a Breve, a Semibreve, a Mínima e a Semínima. Eram originalmente pretas, posteriormente brancas. Nóinicio do século XVI desapareceram as neumas e no século XVII  a notação redonda substituiu a notação quadrada.
            Na notação musical atual, cada nota escrita na pauta informa a altura, (posição da nota na linha ou no espaço da pauta(Vertical)) e também a duração (formato e configuração da nota). A duração relativa dos sons é definida pelos valores (Os valores definem as proporções entre as notas) A duração abosoluta é dada pela indicação do andamento. O andamento é indicado pelo número de Bpms (Batidas por minuto), este valor geralmente é indicado no início da partitura e será exemplificado e amplamente utilizado em nosso material.
            Valor é o sinal que indica a duração relativa do som e do silêncio. Os valores positivos ou figuras indicam a duração dos sons e os valores negativos ou pausas indicam a duração dos silêncios.
            Figuras e pausas são um conjunto de sinais convencionais representativos das durações. São sete os valores que representam as figuras e as pausas no atual sistema musical. Para cada figura existe uma pausa correspondente.
 Semibreve       Mínima                     Semínima        Colcheia        Semicolcheia   fusa
Figura  em cima e pausas em baixo
A  figura é formada de até três partes:
 1 – cabeça
2 – haste
3 – colchete ou bandeirola
 A haste é um traço vertical colocado à direita da figura quando para cima e à esquerda quando para baixo.
 O valores da figura e da sua pausa correspondente é o mesmo.
 É muito importante uma grafia clara na hora de escrever sua música, os valores não podem ser confundido.
             As notas colocadas na parte inferior da pauta (até a terceira linha) tem a haste para cima. As notas colocadas na parte superior da pauta(a partir da terceira linha) têm a haste para baixo. Na terceira linha fica por sua conta a escolha da posição da haste.
A haste das notas colocadas nas linhas e nos espaços suplementares é mais longa.
 A hate das figuras com três ou mais colchetes é também mais longa para facilitar a sua visualização.
 Os colchetes são sempre colocados no lado direito das hastes.
Quando existe a sucessão de várias figuras com colchetes, estes podem ser unidos com uma barra de ligação.
 Ex de colcheias ligadas
 
A haste deve atravessar todas as barras de ligação
Na música vocal, quando cada nota corresponde a uma sílaba do texto é costume não ligar os colchetes com a barra
A direçao da barra de ligação é horizontal quando as notas têm a mesma altura e é inclinada seguindo a direção geral das notas, quando estas têm alturas diferentes.
Divisão Binária de valores.
A duração real (medida em segundos) de uma nota depende da fórmula de compasso e do andamento utilizado. Isso significa que a mesma nota pode ser executada com duração diferente em peças diferentes ou mesmo dentro da mesma música, caso haja uma mudança de andamento.
Exemplos:
Quatro semínimas equivalem a uma semibreve.
Uma semínima equivale a oito fusas.
silêncio, isto é, o tempo em que a voz não produz som nenhum, sendo chamados valores negativos. As pausas se subdividem também como as notas em termos de duração. Cada pausa dura o mesmo tempo relativo que sua nota correspondente, ou seja, a pausa mais longa corresponde exatamente à duração de uma semibreve. A correspondência é feita na seguinte ordem:
7 – Semitom, Tom e Alterações.
Semiton ou meio tom é o menor intervalo adotado entre duas notas na música ocidental (no sistema temperado). Abreviase ST ou MT.
            O menor intervalo entre dois sons é, na verdae a diferença de uma vibração (por exemplo entre uma nota com dez vibrações e outra com onze vibrações por segundo.
O Sistema musical ocidental utiliza somente uma seleção semitonal dos sons existentes. Algumas culturas orientais usam frações menores que um semitom.
 A escala temperada consiste na divisão da oitava em doze semitons iguais.
 Instrumentos temperados são instrumentos de som fixo como piano, orgão, violão, que produzem as notas da escala temperada.
 Instrumentos não temperados são instrumentos que não tem som fixo como violino, contrabaixo acústico, trombone, canto e etc. E podem  produzir as notas da escala natural.
 Tom é a soma de dois semitons. Abreviase T. Entre as notas mi-fá e sí-do há um semitom. Entre as notas dó-re, ré-mi, fá-sol, sol-lá e lá-si há um tom.
 Acidente ou alteração é o sinal que colocamos na frente da nota para gerar modificação na sua entonação.
Alterações ascendentes:
Sustenido – eleva a altura da nota natural um semiton.
Sinal sustenido  #
 O acidente é grafado na pauta antes da nota (#dó) mas pronuncia-se ap[ós a nota (dó sustenido).
 Dobrado Sustenido eleva a nota natural em dois semitons.
 Sinal dobrado sustenido X
Alterações descendentes:
Bemol abaixa a nota natural um semitom.
 Sinal do bemolb
Dobrado Bemol abaixa a nota natural dois semitons.
 Sinal do dobrado bemol. bb
Nota natural é a nota sem acidente, nota alterada é a nota com acidente.
Alteração variavel:
Bequadro anula o efeito dos sinais acidentes, tornando a nota natural. Dependendo do aacidente anterior, o bequadro pode elevar ou abaixar a nota.
 
neste exemplo a nota com acidente formava um dó sustenido, o bequadro a fez baixar um semitom transformando a nota em dó natural.(Foi baixado um semitom).
No segundo exemplo a nota com acidente formava um dó bemol, o bequadro a fez subir um semitom, transformando a nota em dó natural. (Foi acrescido de um semitom).
 Obs. Em um caso onde se encontra um acidente duplo, bemol ou sustenido é necessário somente um bequadro para voltar a nota ao seu estado natural.

O semitom pode ser – Natural
                                        Diatônico
                                        Cromático ou artificial
O semitom natural é formado por notas naturais. Só existem dois semitons naturais: mi-fá, si-dó
 O semitom diatônico é formado por notas de nomes diferentes.
 Ex: Dó#-Ré ou Lá#-Si
O semitom cromático é formado por notas de nomes iguais.
Ex: Do-Do# ou Fá-Fá#
Os acidentes grafados antes das notas de um compasso não são válidas no proximo compassou, ou seja, as notas se tornam naturais.
Se dentro do mesmo compasso houver uma nota alterada e depois dela notas iguais em oitavas diferentes, torna-se necessário colocar as alterações também nas notas oitavadas , pois o acidente só afeta a nota na determinada altura.
8 – Introdução a compasso.

É a divisão  de um trecho musical em séries regulares de tempos. É o agente métrico do ritmo.
 Os compassos são separados por uma linha vertical, chamada barra de compasso ou travessão.
 
A barra do compasso atravessa todo o pentagrama, da quinta à primeira linha.
 Compasso é o espaço entre duas barras.
            Não se grava a barra inicial no primeiro compasso do pentagrama.
 Barra dupla ou travessão final indica:
Final da música
Final de um trecho ou de uma parte da música
No final da música a segunda barra é mais grossa. Quando são usados dois pentagramas para o mesmo instrumento ou para um grupo de instrumentos ou vozes, os pentagramas são unidos por chave no início da pauta. As barras são comuns para os dois pentagramas e, antes da clave, é grafada maus uma barra.
A formula do compasso.
 Colocada no começo de cada peça musical, indica geralmente por números em forma de fração, o tamanho do compasso e também sugere as possíveis interpretações. O numerador indica quantas figuras cabem no compasso e o denominador a sua espécie
 
Compasso 2/4 se lê dois por quatro.
Compasso 4/4 se lê quatro por Quatro
A fórmula de compasso é escrita uma única vez no principio da música. Viogara até a indicação de um compasso diferente.
 A formula de compasso é escrita após a clave e a armadura.
 Geralmente não se escreve a linha separadora da fração quando grafada no pentagrama,
 Tomando por base a  formula de compasso vemos que um compasso quatro por quatro é formado por quatro semínimas, ou seja, quatro semínimas preenchem todo o compasso. Em outro exemplo, usando outras figuras ritmicas, podemos preencher todo o compasso quatro por quatro com apenas duas Minimas ou uma Semibreve.
  O mesmo acontece com suas pausas.
Exemplo de preenchimento em um compasso 6 por 8 (seis colcheias preenchem todo o espaço)

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